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Mercadores da Fé Cristã Evangélica
Impossível imaginar o rei e salmista Davi e os levitas, mediante contrato, vendendo os Salmos ou cobrando cachê para fazerem apresentação ou show musical.
Impossível imaginar os apóstolos do Cordeiro de Deus vendendo suas cartas alegando que é o salário pela obra que fazem.
Impossível imaginar os profetas e patriarcas vendendo os livros que escreveram alegando que esse é o ministério deles e isso justifica a cobrança pelos produtos.
Impossível imaginar o apóstolo Paulo, ou o apóstolo Pedro, cobrando cachê (baseado no número mínimo de ouvintes e com preço base para iniciar a negociação), para pregar o evangelho de Jesus Cristo.
Afirmar que é sustento ou salário do obreiro é contra a Palavra de Deus, não passando de argumento terreno e maligno. A afirmação, como justificativa, é falsa e está fora do que ensina a Palavra de Deus.
Todos aqueles que cobram são mercenários e mercadores da fé. Por tradição e, pelo mesmo espírito do engano, que é Satanás, muitos são conduzidos a esse mercado do pecado e blasfêmia.
O mesmo espírito que está nesses mercadores contamina e domina todos os seus ouvintes.
O Espírito Santo, o verdadeiro, jamais permitiria transformar os dons legítimos de Deus em mercadoria. O espírito de todo o engano, Satanás, faz as mesmas coisas parecendo dons de Deus, ou seja, profetiza, prega, louva, fala em línguas estranhas, compõe letras e arranjos cristãos etc., e se possível, enganaria até os escolhidos.
O mundo entrou na igreja cristã que se diz evangélica, há tempos, e aceitam com muita naturalidade. Realizam shows evangélicos, cobram ingresso, elegem os melhores cantores do ano como se o Deus verdadeiro fizesse acepção de pessoas com disputas para saber quem é o melhor adorador! Já imaginou os salmistas Davi e Asafe sendo colocados diante de um público para uma disputa elegendo quem é o melhor diante “dos homens”? E o vencedor ganhará prêmios e mais fama! Isso é um circo-marketing blasfemo da idolatria mundana. Copiam o mundo e vivem nessa blasfêmia, usando o nome do Pai e do Filho.
Não faça do sangue do Cordeiro de Deus um grande negócio.
Se é o legítimo dom de Deus, de graça recebe, de graça oferece. Se cobrar, é mercenário ou enganador, pois Satanás tudo copia e faz parecer ser de Deus.
E mais, a oferta voluntária é a única contribuição livre ensinada na Palavra de Deus para o Novo Testamento, permitida e praticada conforme a doutrina de Jesus Cristo, ensinada pelos apóstolos.
A oferta voluntária, conforme a Palavra de Deus, é a disposição livre, incondicional e em amor à obra da Igreja do Senhor e às necessidades particulares dos santos, sendo recebida com ações de graças.
Entretanto, exigir, conforme a condicional Lei do Dízimo ou imposição doutrinária denominacional, é afronta à graça ensinada pela Palavra de Deus, em tom de blasfêmia e abominação.
Condicionam as bençãos do SENHOR Deus conforme o dinheiro que é dado como dízimos e ofertas. A Palavra de Deus afirma que isso é blasfêmia.
Quem vive por essa pregação e doutrina comete blasfêmia contra o Pai e o Filho.
Salmo 144:7-15, diz:
"Estende as mãos desde o alto; livra-me e arrebata-me das muitas águas e das mãos dos filhos estranhos,
cuja boca fala vaidade e cuja mão direita é a destra da falsidade.
A ti, ó Deus, cantarei um cântico novo; com o saltério e com o instrumento de dez cordas te cantarei louvores.
É ele que dá a vitória aos reis e que livra a Davi, seu servo, da espada maligna.
Livra-me e tira-me das mãos dos filhos estranhos, cuja boca fala vaidade e cuja mão direita é a destra da iniquidade.
Para que nossos filhos sejam, como plantas, bem desenvolvidos na sua mocidade; para que as nossas filhas sejam como pedras de esquina lavradas, como colunas de um palácio;
Para que as nossas despensas se encham de todo o provimento; para que os nossos gados produzam a milhares e a dezenas de milhares em nossas ruas;
Para que os nossos bois sejam fortes para o trabalho; para que não haja nem assaltos, nem saídas, nem clamores em nossas ruas.
Bem-aventurado o povo a quem assim sucede! Bem-aventurado é o povo cujo Deus é o SENHOR"!
Sergio Luiz Brandão
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